MISSÃO DA IPCG

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ADORAR o único Deus verdadeiro e anunciar Jesus Cristo como Senhor e Salvador a todos os povos, ENSINANDO a vivência cristã e ASSISTINDO ao próximo.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Lição 3 

A Mensagem Central da Bíblia e como Interpretá-la


1.      INTRODUÇÃO

Para muita gente a Bíblia é um livro difícil. Por isto, recusam lê-la.    A igreja Católica, por exemplo, ainda hoje afirma que somente ela tem a interpretação correta das Escrituras. Por este motivo, durante muito tempo privou o povo de ler.

            A Bíblia não é só um livro de palavras, idéias e pensamentos Sua maior característica é que o Espírito de Deus fala através dela, pois Ele é o seu autor. Além disso, o Espírito Santo esta sempre presente para nos ajudar na compreensão das verdades divinas.  

2.      A MENSAGEM CENTRAL DA BÍBLIA

                        A Bíblia é ao mesmo tempo difícil e fácil. Ela é difícil quando se refere a profecias, ou a certas doutrinas. Algumas profecias são apresentadas pelos profetas utilizando linguagem figurada, como nos livros de Ezequiel, Daniel e Apocalipse. Um estudo mais aprofundado, porém, permite que nós entendamos também esses textos considerados mais difíceis.

                        Em geral, a profecia e a doutrina são para crentes mais amadurecidos em sua fé, que já compreenderam os seus fundamentos. Um descrente ou um crente que está iniciando seus estudos da fé cristã, muitas vezes, poderiam, ainda, não compreender coisas mais elevadas. Escrevendo aos Coríntios, Paulo diz que “Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido, porque ainda não podeis suportá-lo” (I Co. 3:2). Além disto, o incrédulo não pode entender as coisas de Deus, “porque elas se discernem espiritualmente”, (I Co. 2:14), isto é, somente aqueles que têm o Espírito Santo de Deus podem entender as coisas de Deus. É o Espírito Santo que nos dá o entendimento espiritual e a capacidade de interpretar corretamente a Escritura afinal de contas, ela provém de Deus, somente Ele tem a chave para a sua interpretação.

            Mas, há o lado fácil da Bíblia, que é o mais importante para nós nesta fase do desenvolvimento espiritual. Este lado é aquele que nos apresenta o plano divino da salvação através da Pessoa de Jesus Cristo. Jesus é a pessoa central de toda a história bíblica e até mesmo da história humana.

                        A história bíblica começa com a queda dos nossos primeiros pais, passa depois a promessa feita, em sentido universal, a Abraão, torna-se restrita no povo de Israel e, finalmente, “na plenitude dos tempos“ (Gl 4:4), torna-se real na vinda do Salvador, para todos os povos. O plano de salvação, portanto, começa como um plano universal (de Deus para o mundo). Torna-se restrito em Israel por algum tempo e se torna finalmente aberto a todas as nações, como acontece no Dia do Pentecostes (At. 2).

Quando lemos a Escritura vamos encontrar muitas promessas no AT sobre a vinda do Messias e Salvador (leia Gn. 3:15;  Is. 7:14;  Is. 9:6 e Mq. 5: 2,5). Depois, no NT, nós temos os Evangelhos que são biografias de Jesus, o livro de Atos que é a história da igreja que Ele mesmo criou, as Epístolas que são a doutrina da Sua Igreja e o Apocalipse, que trata da esperança da Sua volta. Assim, tudo na Escritura está ligado ou à Pessoa, ou ao Povo, ou à Doutrina, ou a volta de Jesus Cristo. Desse modo, Cristo é a chave de interpretação da Bíblia.

3.      COMO INTERPRETAR A BÍBLIA

                   Existem algumas regras que podem nos ajudar bastante na tarefa de interpretar a Bíblia. Vamos ver algumas delas:

A.   Precisamos tomar a Bíblia como um todo. Os dois testamentos são complementares, um ao outro. Assim, entendemos melhor o AT pelo NT, e entendemos melhor o NT conhecendo o AT.

B.    Precisamos entender que a Bíblia é a carta de Deus ao homem, para mostrar-lhe seu plano de Salvação. Não é um livro de ciência, de história, ou de moral, ainda que de tudo ela tenha tratado um pouco ou o suficiente para nós. Mas, sua preocupação básica é a fé, a salvação, a relação do homem com Deus.

C.  Quando lermos um texto e o quisermos interpretar, devemos lê-lo todo e irmos além dele, procurando ler outros textos com ele relacionados. Assim, não estaremos isolando uma parte, mas lendo-a e interpretando-a no seu contexto geral.

D.   Quando tivermos dificuldade em entender uma determinada figura ou um certo personagem, ou um evento, podemos utilizar dicionários, comentários, ou outro material que nos facilite a interpretação. Muitas vezes precisamos estudar a linguagem, as figuras, as histórias, etc., para melhor entendermos o texto.

E.    Não se deve pretender entender todas as coisas contidas na Bíblia, porque algumas ainda estão por acontecer. São profecias que dizem respeito ao futuro e que, por isso, deixam de ser completamente compreensíveis. Existem também coisas que pertencem à essência de Deus e da Pessoa de Jesus Cristo, ou do Espírito Santo, que estão acima de nossa capacidade de compreensão. Como diz o profeta Isaias (Is.55:8). “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor”.

A compreensão da Escritura exige de nós ainda um espírito de profunda humildade e oração, de amor e submissão a Deus. Ao lê-la, nós devemos fazê-lo no desejo de descobrir a vontade de Deus para A.   a nossa vida, de modo a crescermos espiritualmente.  Devemos, portanto, ter muita humildade diante da Palavra de Deus.

4.      4. CONCLUSÃO

            Para compreender o conteúdo da Bíblia. Deve-se ter em mente como regra básica que “A Escritura deve ser interpretada pela Escritura”. A Confissão de Fé de Westminster, redigida pelos presbiterianos em 1643, afirma que: “A regra infalível de interpretação da Escritura é a própria Escritura”. Portanto, quando surge uma questão sobre o sentido verdadeiro e completo de qualquer assunto da Escritura. Ela deve ser pesquisada e determinada por outras passagens que falam mais claramente.

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